O que fazer para sua empresa gerar lucro em 2021
Na primeira parte desta história, compartilhei detalhes de como, ao me formar, criei meu projeto de mestrado de “Aplicação…
Se podemos traduzir a Era da Informação em uma única expressão ela provavelmente passaria pela noção de excesso de informação. Em conjunto com este excesso, vivemos também em um período de incertezas e mudanças constantes, tanto tecnológicas como comportamentais, o que faz com que o ato de planejar e construir o futuro se torne ainda mais desafiador.
Embora isso sirva como base e justificativa para muitos argumentarem contra o Planejamento Estratégico, a questão a ser endereçada não seria fazer ou não fazer um, mas sim, em como fazer um.
Planejamentos muito longos – de 5 anos ou mais – realmente se mostram bastante ineficazes e descolados da realidade dada a volatilidade de nossos tempos. Além disso, não basta mais apenas planejar e seguir um plano fixamente uma vez que nosso contexto, nossas premissas e aprendizados mudarão conforme a execução, tendo assim mais e mais razões para atualizarmos a forma de se fazer e executar um Planejamento Estratégico.
Agora, feita essa atualização, quais são os benefícios e vantagens em se fazer e executar seu Planejamento Estratégico? Aqui estão eles.
Executivos e empresários vivenciam na pele o peso da politicagem causada pela falta de sinceridade e alinhamento entre seus sócios, executivos e sua equipe. Esse é um problema recorrente em empresas – familiares ou não – de todos os portes e tamanhos e a melhor forma de solucionar esta situação é através de um Planejamento Estratégico.
Isso se deve ao fato do Planejamento Estratégico levantar e alinhar agendas, sonhos e interesses entre todos os envolvidos, através de sua convergência e intersecção, transformando estes em objetivos institucionais subjetivos (missão, visão e valores) e concretos (participação societária, investimentos, salários, retiradas de dividendos, etc.).
Desta forma, todos desenvolvem com clareza as razões pelas quais participam de tal empreitada conjunta, reduzindo o atrito e a dificuldade em tomar decisões conjuntas.
Em todo Planejamento Estratégico busca-se definir diretrizes de execução com base nos interesses institucionais, ou seja, com base nos interesses de todos os sócios e executivos diretores da instituição. Assim, quando existe a necessidade no dia-a-dia para se tomar alguma decisão, basta revisitar o Planejamento Estratégico e suas definições para compreender o que já está decidido: reduzindo assim drasticamente tanto o tempo quanto o esforço mental para se tomar decisões.
E é claro: caso o Planejamento Estratégico não tenha nenhuma definição quanto algum caso específico em particular, basta atualizar o Planejamento e comunicar esta atualização entre todos os envolvidos. Isso reduz o esforço de compartilhar aprendizados e conhecimentos entre toda a equipe.
Empresas que não têm um Planejamento Estratégico possuem dificuldade em delegar. Isso acontece pois toda a equipe se sente confusa ou insegura quanto ao que deve ou não ser feito, acionando sempre sócios e executivos para tomar decisões – até mesmo sobre assuntos quase triviais.
Por esta razão, o Planejamento Estratégico direciona e orienta o foco da empresa como um todo de modo a empoderar todos os colaboradores quanto ao que devem fazer, quando devem fazer e quais resultados de suas ações são realmente importantes.
Como citado acima, boa parte dos problemas relacionados a delegação de tarefas e funções se dá devido a falta de um Planejamento Estratégico, afinal, como é possível comunicar o foco e os objetivos da empresa se não se tem clareza sobre eles?
A clareza quanto a Objetivos e Metas criada pelo Planejamento Estratégico reduz o esforço e a dificuldade de comunicação entre toda a empresa, orientando todos em função dos resultados esperados por ela – reduzindo, assim, o espaço para especulações e adivinhações – fazendo com que todos se comuniquem de forma mais assertiva em função do que devem realizar em conjunto.
Sim, contar estoque é chato mas mais chato ainda é vender algo com prejuízo e depois ter dificuldade em entregar. Para empresas que não possuem um Planejamento Estratégico, essa é uma situação recorrente – tão recorrente como não saber se haverá dinheiro o suficiente no caixa para pagar todas as contas em dia. Isso se deve ao fato de não haver clareza e compreensão quanto a quais são – e em que quantidade são – os recursos da empresa.
Todo Planejamento Estratégico busca identificar, mensurar e avaliar todos os tipos de recurso de uma empresa fazendo com que incertezas sejam reduzidas e riscos sejam mitigados, criando ações pontuais e processos específicos nesse sentido e ao mesmo tempo orientando a utilização destes recursos para a realização de campanhas, projetos, compras e contratações.
Quais metas sua empresa busca atingir? Quais objetivos busca realizar? Se estas respostas não são claras para os sócios-executivos, serão menos ainda para toda a empresa, causando demora na tomada de decisão, centralização e dificuldade em delegar tarefas e funções, dificuldade em implantar e cumprir processos, confusão e falta de motivação da equipe e muitos outros problemas.
Portanto, para solucionar estas e outras dificuldades, todo Planejamento Estratégico define metas e objetivos claros, tangíveis e mensuráveis a serem cumpridos por todos: para que toda a equipe possa, de maneira coordenada, realizar ações para cumprir com suas metas e alcançar seus objetivos.
Viver de apagar incêndios é consequência direta de não possuir clareza e definição sobre o que e como deve ser realizado – sem falar da falta de aprendizado e compartilhamento de conhecimento contínuo da instituição como um todo. Isso acontece pois a falta de direcionamento permite que problemas e situações corriqueiras sejam tratadas sempre de forma reativa e não pro-ativa, ou seja: problemas com clientes, fornecedores e parceiros sempre se repetem sem nunca haver a definição e implantação de processos e protocolos – que, ou evitariam estes problemas de se repetirem, ou definiriam de antemão como tratá-los -, deixando com que seus impactos sempre voltem a acontecer e a consumir tempo e esforço de toda equipe e também de sócios diretores.
Por este motivo as diretrizes estabelecidas em seu Planejamento Estratégico direcionam e orientam toda a equipe em como criar, implantar e manter processos, além de como comunicá-los e compartilhá-los entre todos os envolvidos, evitando problemas de se repetirem e criando soluções pro-ativas: tirando sócios e executivos da “gestão de incêndios” e deixando-os livres para fazerem o que mais importa, ou seja, executarem projetos e ações estratégicas para a empresa.
Não existe nenhuma sensação melhor do que poder esquecer do trabalho ao ir para casa e, ao voltar descansado no dia seguinte, saber exatamente o que precisa ser realizado e entregue para a “missão do dia” estar cumprida. Esse sentimento só existe em empresas que possuem e executam um Planejamento Estratégico, que torna esse sentimento em um clima geral em sua empresa, tendo projetos, ações e prazos sendo cumpridos e realizados por toda equipe sem a necessidade da micro-gestão.
Ou seja, se sócios, executivos e colaboradores têm dificuldade em equilibrar sua vida pessoal com seu trabalho, está aí um indicador de que sua empresa precisa urgentemente realizar um Planejamento Estratégico.
Ficar mudando o direcionamento da equipe a todo momento causa desgaste tanto para o gestor quanto para quem é gestionado. Além disso, ninguém gosta de retrabalho e muito menos de ficar trocando de tarefas sempre deixando trabalho pela metade e por fazer: todos querem ter propósito e razão no que fazem e no que investem seu tempo.
Por isso executar seu Planejamento Estratégico em conjunto com sua equipe reduz a necessidade de micro-gestão e ajuda na noção de caminho e de “fazer parte de um todo”, dando sentido e criando o sentimento de coordenação, organização e realização em todas as tarefas de todos os envolvidos, evitando desperdícios de esforço e motivando a equipe a cada nova realização conjunta.
A base de um bom trabalho remoto está na gestão eficaz, na comunicação assertiva e no direcionamento correto de colaboradores e equipes. Assim, toda empresa que possui um bom Planejamento Estratégico tem todos os fatores necessários para que sua equipe consiga trabalhar remotamente de maneira simples, eficiente e eficaz, uma vez que todos sabem quais são suas tarefas e atribuições assim como quais são suas ferramentas e recursos para alcançar suas metas e objetivos.
Agora que temos como base quais são as razões para se fazer e executar um Planejamento Estratégico, não perca a oportunidade de participar de nosso Workshop Online Planejamento Estratégico Ágil para Executivos e Empresários, que irá ocorrer no dia 25/07 (sábado), das 9:00 às 17:00. Neste evento vamos compartilhar nossa metodologia de Planejamento Estratégico Ágil (PEA) e auxiliar os participantes na realização de seu próprio PEA para suas empresas e equipes.
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Agora que você sabe os “porquês” de se fazer e executar um Planejamento Estratégico, gostaria de deixar uma pergunta: quais são as maiores dificuldades que você e sua equipe enfrentam para fazer o seu e realizar suas metas e objetivos? Deixe aqui nos comentários ou participe de nossa comunidade para conversar sobre essa e outras questões com outros executivos e empresários.
Finalmente, agradeço por seu tempo e sua leitura e espero ter auxiliado em sua jornada.
Técnico em Informática pelo COTIL/UNICAMP e Bacharel em Ciência da Computação pela Unicamp com certificados de estudos em Sistemas de Informação e Engenharia de Software, começou aos 12 anos a trabalhar como autônomo em administração de redes e suporte a usuários e, em 2009 – aos 19 anos-, abriu sua primeira empresa de Marketing Digital. Desenvolveu aplicativos e sistemas em Data Mining, Data Science e Business Intelligence, criando soluções estratégicas por empresas onde passou e sendo premiado como colaborador de destaque no Instituto de Pesquisas Eldorado pela criação de uma ferramenta de automação de análise de dados e no Google Summer of Code 2014 pela criação de uma ferramenta de visualização em grafos de linguagens de expressão biológica. Apaixonado por sociologia, filosofia e economia e indignado com distância entre a teoria e a prática da administração de empresas e da gestão de projetos de base tecnológica, hoje atua ajudando e capacitando executivos e empresários em planejamento e gestão estratégica, inteligência de negócios e inovação, utilizando metodologias ágeis.
Aplicável tanto em startups quanto em grandes empresas, a Administração Ágil é uma maneira prática, sustentável e assertiva para empresários e executivos alcançarem melhores resultados, tornando suas empresas adaptáveis e inovadoras, trilhando o caminho da transformação digital na prática.
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