Ciclo de Evolução Empresarial: Estágio Empreendedor

Você é aquela pessoa que quando cisma com um problema vai conversar com todos seus conhecidos sobre uma solução e vai fazer de tudo para resolver? E vai investir toda sua energia nessa missão, nem que para isso seja necessário montar uma empresa e empregar todos os envolvidos? Pois esse é o espírito empreendedor – assumir liderança e lidar com os riscos de uma empreitada.

Montar uma empresa e manter um negócio no mercado parece uma atitude egoísta mas é uma interação social. O que pode parecer estranho, mas as relações criadas ao fazer o dinheiro fluir são relações verdadeiras entre pessoas de verdade, afinal. O artigo “MAX WEBER E A RELAÇÃO DO INDIVÍDUO COM A SOCIEDADE” do Ugo Barbieri coloca essa ideia muito bem e mostra os tipos de ações que os indivíduos desempenham numa sociedade. Então, ao criar uma empresa, você está impactando seu ambiente e inevitavelmente mudando-o.

E antes de existir uma empresa existe alguém com vontade de mudar o Status Quo e que se dedicou a fazer essa mudança acontecer através de seu trabalho. Com isso, o empreendedor é o primeiro estágio em nosso Ciclo de Evolução Empresarial e isso traz uma ideia central à questão toda da evolução empresarial: vontade de mudar.

Existe bastante discussão em cima da ideia do que é um empreendedor. Existe também aquele empreendedor que cria empresas por necessidade — caso de uma pessoa desempregada que vendo-se sem fontes de renda vai atrás de criar um negócio — e esse empreendedor tem uma vontade enorme de mudar sua realidade. Essa empreitada pode surgir com uma ideia já batida e mesmo assim trará mudanças para seu ambiente pois, se houve espaço no mercado para esse novo negócio se manter, é porque existe alguma lacuna não preenchida nos processos da economia daquele mercado.

Dentro da ideia do Ciclo de Evolução Empresarial o empreendedor é a pessoa que transborda sua vontade de mudança e lidera outros para criar essa mudança de forma sustentável e sólida.

Querendo ou não, essas pessoas precisam liderar a mudança sem saber se seu plano irá realmente funcionar — o que é difícil por envolver diversos aprendizados e mesmo assim muito bom. E o plano é essencial para direcionar seus esforços e todos que são envolvidos no dia a dia do trabalho. Diferente do administrador, o empreendedor cria esses planos e vai adaptando-os conforme vai aprendendo com as necessidades latentes ou vigentes do mercado.

Portanto faça seu Plano de Negócios com a consciência de que o mais importante é atingir aquela mudança visualizada no começo da empreitada.

Então, o empreendedor dedica-se a ver uma mudança na realidade e usa seu trabalho para gerá-la. E essa empreitada tem seu custo e não é à toa que aqueles que conseguem alcançar seus objetivos são reconhecidos por isso. Além disso o empreendedor tem que agir sabendo que depois terá que mudar, pois assim que a empresa começar a funcionar outros desafios surgirão, uma vez que ser empresário é diferente de ser empreendedor – o que traz a dificuldade no salto para os próximos estágios do Ciclo de Evolução Empresarial.

Assim, o Estágio Empreendedor deve ser temporário porque, passando para o Estágio de Vendas, preocupações como manter uma rotina e principalmente estruturar processos dentro de uma empresa começam a ser mais presentes. E nessa vontade de construir algo você também será administrador de sua própria empresa. Apesar de temporário, você não precisa abandonar sua veia empreendedora, uma vez que depois que a empresa se estruturou e chegou ao estágio Societária, um novo ciclo se inicia e você volta ao estágio Empreendedor. Ao acontecer várias vezes esse ciclo durante a vida de sua empresa ela crescerá e se estabelecerá no mercado.

Está iniciando sua jornada e vê que seu caminho passa pela criação de uma empresa? Nos contate e fique à vontade para trazer suas ideias.

Nikolas Makiya Vichi

Técnico em Informática Industrial pela ETEP Faculdades e Bacharel em Engenharia de Computação, modalidade Sistemas e Processos Industriais, pela UNICAMP. Participou de diversas competições técnicas nas áreas de realidade aumentada, robótica e modelagem de negócios tendo obtido premiações como a Intel Excellence in Computer Science e nas competições Freescale Cup 2012 e no Desafio Unicamp 2013. Trabalhou em projetos de inovação e em startups desde 2008 sempre buscando aprender sobre negócios e finanças, onde atuou com vendas e pré-vendas. Hoje atua ajudando e capacitando executivos e empresários. Sua aspiração é trazer modelos da engenharia para a administração fazendo a ponte com filosofia.

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