O que fazer para sua empresa gerar lucro em 2021
Na primeira parte desta história, compartilhei detalhes de como, ao me formar, criei meu projeto de mestrado de “Aplicação…
Na primeira parte desta história, compartilhei detalhes de como, ao me formar, criei meu projeto de mestrado de “Aplicação de Metodologias Ágeis à Administração de Empresas” que foi aceito em sua íntegra em uma das 100 melhores universidades do mundo. Também compartilhei como, infelizmente ou felizmente, eu não pude cursar este mestrado devido à minha realidade e contexto – e como isso me levou a, tanto uma grande frustração, como a uma grande jornada.
Ao ter sido aceito e não ter acesso aos recursos financeiros ou bolsas de qualquer forma e, até mesmo, sem nenhuma possibilidade de ser suportado por qualquer familiar, amigo ou colega, entrei em um momento de reflexão sobre como eu deveria seguir minha vida e carreira de modo a realizar meu sonho e propósito.
Naquela época, eu já contava com quase 15 anos de experiência profissional como analista e desenvolvedor de sistemas. Até, para dar uma ideia, meu último trabalho neste formato foi como Scrum Master em uma grande empresa em um grande projeto que também era de outra grande empresa.
Foram experiências ótimas que me concederam muitos aprendizados e muitos amigos e colegas. Porém, nestes 15 anos, pude observar que, no final de toda cadeia de produção, havia sempre um cliente ou usuário que não recebia o real valor que meu trabalho poderia entregar devido aos grandes impedimentos e dificuldades trazidos, tanto pela má direção ou gestão estratégica, quanto pela mera apatia mesmo. E isso me incomodava muito.
Imagine só: eu, que cresci desenvolvendo sistemas, principalmente envolvendo redes e a internet – conhecendo os paradigmas sócio-econômicos que se tornaram familiares a muitos apenas recentemente através do documentário “O Dilema das Redes” -, sabendo que o conhecimento e as habilidades que eu havia desenvolvido eram restritas a uma parcela muito pequena da população mundial – o que torna 99% da população simplesmente vulnerável a pessoas que como eu dominam a tecnologia -, e vivendo apenas de trabalho em trabalho, sobrevivendo junto a minha família, e agregando (MUITO) valor a grandes acionistas sem ver meu trabalho refletir em melhoria real de vida para, tanto meus colegas, quanto meus usuários.
Esse foi o meu dilema ético.
Consciente, ainda, que a Revolução Digital se daria não apenas pelo avanço da tecnologia mas, principalmente, pela mudança de paradigma com relação ao valor da vida e das relações humanas e de nosso ecossistema, percebi que nosso momento histórico atual é uma grande bifurcação entre:
Assim, percebi que não havia nenhuma outra opção a não ser agir para empoderar pessoas, projetos e instituições que buscassem a segunda opção.
Mas me faltava o “como” fazer isso, uma vez que meu primeiro plano de “fazer isso através do meio acadêmico” não me levaria a ter resultados práticos e reais tão cedo.
Eis que eu comecei a voltar a olhar para o empreendedorismo como caminho viável e possível mas, mesmo assim, era difícil ter clareza sobre qual seria minha melhor estratégia – uma vez que eu já havia fracassado alguns anos antes disso.
Ainda, como fator complicante de toda situação, meu pai estava trabalhando em um projeto como investigador de fraudes onde ele, além de levar um calote grande de seu cliente, havia entrado em contato com forças ocultas da sociedade que colocavam em risco sua integridade física e, para ajudar, claro: quem estava segurando as pontas das contas em casa, como de costume, era eu.
O risco da minha situação era alto.
Era difícil eu ter razões para acreditar em mim ou em minha capacidade de alcançar resultados positivos – uma vez que eu já havia tentado e falhado.
Minha família dependia de mim.
…e eu não fazia ideia do que fazer.
Foi nesse momento que eu comecei a revisitar projetos e ideias de sistemas que eu havia guardado e engavetado “para um momento oportuno”. Todas muito legais ao meu ver mas que, mesmo sendo muito boas, eu ainda sentia que faltava algo para conseguir realizar: eu sentia que faltava alguma coisa.
Assim que eu, revisitando meus arquivos e documentos, encontrei meu pendrive de 128MB da época do colégio técnico de informática e decidi ver o que tinha dentro.
Para minha surpresa, neste pendrive, que até hoje carrego comigo, encontrei a resposta de como eu poderia encaixar todas as peças e fazer tudo funcionar. Foi aí que a Boilesen, como ela é hoje, nasceu.
E assim, comemorando nosso aniversário de 5 anos, vou compartilhar nossa história a partir da minha visão aqui em nosso blog durante este mês – e também vou compartilhar outros e mais detalhes em minhas redes sociais. Por isso, acompanhe nossas postagens e siga nossas redes para conhecer um pouco mais do lado humano por trás de todo nosso trabalho.
Um abraço, obrigado por sua leitura, e até a próxima!
Técnico em Informática pelo COTIL/UNICAMP e Bacharel em Ciência da Computação pela Unicamp com certificados de estudos em Sistemas de Informação e Engenharia de Software, começou aos 12 anos a trabalhar como autônomo em administração de redes e suporte a usuários e, em 2009 – aos 19 anos-, abriu sua primeira empresa de Marketing Digital. Desenvolveu aplicativos e sistemas em Data Mining, Data Science e Business Intelligence, criando soluções estratégicas por empresas onde passou e sendo premiado como colaborador de destaque no Instituto de Pesquisas Eldorado pela criação de uma ferramenta de automação de análise de dados e no Google Summer of Code 2014 pela criação de uma ferramenta de visualização em grafos de linguagens de expressão biológica. Apaixonado por sociologia, filosofia e economia e indignado com distância entre a teoria e a prática da administração de empresas e da gestão de projetos de base tecnológica, hoje atua ajudando e capacitando executivos e empresários em planejamento e gestão estratégica, inteligência de negócios e inovação, utilizando metodologias ágeis.
Aplicável tanto em startups quanto em grandes empresas, a Administração Ágil é uma maneira prática, sustentável e assertiva para empresários e executivos alcançarem melhores resultados, tornando suas empresas adaptáveis e inovadoras, trilhando o caminho da transformação digital na prática.
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